Todos os sonhos estão ainda aqui,
e quase tudo ainda está por vir
e como se fosse ontem,
ainda dá tempo...
Éramos todos quase um,
e somos tantos hoje,
e nessa multidão ainda somos um,
sendo assim todos e sendo assim nenhum.
E tropeço em letra e me perco em senda e novamente as canções me afligem...
despertam em mim todos os eus que habitam em mim,
o cristão e o blasfemo,
o beato e o ateu,
Ásia e Prometeu,
o eu e o anti eu
a multidão e a solidão todos habitam em mim...
a poesia então é a minha companheira
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