Somos todos iguais e somos todos diferentes,
desiguais e naturais concorrentes,
somos assim meio bicho, meio anjo e meio gente,
somos pobres ricos e ricos indigentes.
Somos tantos assim tão iguais,
uns tantos numa mesmice sem destino,
não refletem o que é o ser,
estão ainda na fase do ter,
homens com mente de menino.
Somos tantos assim tão iguais,
uns tantos num olhar peregrino,
todos na elevação do ser,
no coração a divisão do ter,
homens com mente de menino.
Eu sou assim tão igual,
mesmo sendo diferente,
busco a aurora reluzente,
meio morto e imortal,
sendo eu um ancestral,
e também um descendente...
sendo meio bicho, meio anjo e meio gente.
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