domingo, 14 de novembro de 2010

Há um tempo.

Há dia que não te vejo,
há dia em que não te sinto,
há dia em que teu desejo,
adia o nosso beijo,
e nosso amor jaz extinto...

Há noite feito açoite,
que eterniza o sofrer,
impossível te esquecer
impossível te tocar
impossível não querer
impossível não chorar.

Há dia que me esqueço,
há dia que não sonho,
há dia tão tristonho,
que adia o meu começo.

Há dia de começar
há dia que pereço,
há dia que mereço
que adia o meu cantar.

Há um tempo meu,
de Ásia e Prometeu,
houve um tempo nosso
e hoje já não posso,
sustentar o sonho teu.

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