Vida de caboclo,
no mato tornado campo
de letras dormentes
e sementes de esperanto.
Vida de cabloco
morto em vivo tormento,
tinha como nome Seo Bento.
Levava tiras de pano ao vento
a lembrar dos dias de santo...
Seo Bento morto por dentro
cantava nos dias cinzentos
eterno e meigo canto,
letras dormentes...
e sementes de esperanto.
Vida de caboclo
de mato tornado campo
de flor de alfazema
de colibri e pirilampo
de flor dente de leão
de flor que se semeia
no fundo do coração.
Seo Bento cantando ao vento
curava as velhas feridas
tornando o mato em campo
de flores novas e sortidas.
Olá Guaru, boa noite!
ResponderExcluirMuito bons seus poemas. Já fiz um "link" lá no meu "pretenso" blog: inedercio.wordpress.com
Abraços, Rosin