sexta-feira, 15 de abril de 2011

Sempre é agora.

Sempre é hoje, ontem e ainda amanhã,
sempre é sempre de dia de noite e de manhã.
Sempre é nunca sem.
E o Sempre vem
antes do aquém e depois do próprio além.

Sempre o contrário de nunca e jamais,
jamais estarei ausente
se sempre estiver presente
e se Sempre não for demais.

Sempre e Nunca, tão iguais,
dois conceitos contrários
quase que irreais,
quase que imaginários.

O Nunca, nunca poderá,
o Sempre, pode ainda não ser.
Se o que é e sempre o será,
ali dentro e cá de fora,
o que há e realmente o é,
é o simples e constante agora.

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