quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O dia do porco.

Numa sexta feira que não era 13 ele voltou, se não por inteiro, deu mostras de que era vivo e que poderia estar entre nós sem os nós que a vida nos envolve. Com jeito frágil veio em meio a colóquios vãos, chegou como por engano, eu mesmo não o havia convidado, mas ele veio, para nossa surpresa foi bem recebido e teve quem gostasse.
Aquele menino todo frágil aparecera, mesmo sabendo que poderia ser pisado, ele ousou sair da toca.
Resta saber se seu alter ego, o que sempre o oprime e se estabelece, o deixará respirar nestes dias quentes de verão.
Flávias preferem o menino.
Eu ainda estou aqui olhando no espelho.

2 comentários:

  1. O dia do porco trouxe à luz o que há tanto estava sufocado... não se acanhe, os dias quentes de verão serão como brisas frescas mediante tanto opressão.
    Mas os feridos têm medo e nem se identificam. O menino não tem nome nessa bela poesia, enquanto as flávias... essas vêm em dobro. E não se confunda, elas não preferem o menino, preferem o homem, e esse tem nome, é Fernando.
    Olhe para o espelho e diga: Bem vindo!

    Com muito carinho,
    FlaCris

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  2. Fernando, seja bem vindo aos dias de luz! Ela (a luz) pode ser que te ofusque os olhos, mas só primeiros momentos...

    Beijo

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