sábado, 18 de setembro de 2010

O conflito é importante, mas a tolerância essencial.

Eugenivaldo Fort foi o orador deste sábado, penúltima noite da XII Semana Espírita de Diadema, com o tema sobre Relações Humanas no Centro Espírita, Fort afirmou que o conflito e o diálogo são fatores inerentes na humanidade, são importantes para suscitar o amadurecimento e crescimento das pessoas em sociedade, porém o conflito sem a tolerância levará certamente à cizânea.
Fort lembrou do compromisso com a Doutrina Espírita ao afirmar que a sua divulgação é a maior caridade que se possa fazer em relação à doutrina. "Espíritas amai-vos e instruívos", lembrando a frase de Kardec o orador incita-nos ao aprendizado do amor , da tolerância, do perdão e da caridade. Os livros ditados pelos espíritos nos trazem exortações no sentido desse aprendizado, lembrou ainda de que muitos espíritas apesar de divulgarem a doutrina levando luz às multidões de necessitados, esquecem-se de providenciarem sua auto iluminação.
Fort lembra-nos que no plano espiritual não existem máscaras, lá nos mostramos como realmente somos. Faz a crítica fraterna aos cristãos com data, local e hora marcada, evidenciando a necessidade de operarmos a reforma íntima e vivenciá-la em tempo integral, não somente durante as reuniões na casa espírita. Quando nos dirigimos às reuniões é costumeiro adotarmos uma atitude serena, praticamente assumindo uma postura de anjo ao entrarmos no Centro Espírita, ou em qualquer outra casa religiosa, ao sairmos voltamos à velha postura em detrimento de uma nova e perene postura reformulada e distinta dos moldes de apego material de uma vivência para o mundo.
Temos uma tendência natural de acharmos que o problema em nossos relacionamentos está no "outro" quando na verdade o motivo de nossa irritação com determinadas pessoas é uma projeção, um reflexo daquilo que não gostamos em nós mesmos.
Caridade é benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições alheias e perdão das ofensas lembrou Fort citando Kardec.
Finalizando, lembra que somos trabalhadores do Cristo, que precisamos vencer nossas limitações vencendo os melindres, semeando a Caridade. Não há mais tempo, fora da caridade não há salvação, é chegada a hora.
O orador termina sua palestra bendizendo as casas espíritas, que acolhem multidões de necessitados, sendo necessário superar as barreiras que houverem para que o trabalho do Cristo prossiga em benefício de todos.
Essa é a nossa tarefa.

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