Caridade em família

Com o tema Caridade na Família, Avildo Fioravante foi o orador da última noite da XII Semana Espírita de Diadema, realizada na SODIPROM neste domingo dia 19. Fioravante abordou aspectos da Caridade no núcleo familiar, afirmando que a forma mais simplista e descompromissada de se fazer a caridade em família é o assistencialismo, quando os pais e mães à guisa de satisfazer os desejos dos filhos mimam-os com facilidades materiais comprando tudo quanto eles pedem sem atentarem quanto à formação ou deformação do caráter das crianças. Afirma Fioravante que é mais fácil para alguns pais darem uma mesada para seus filhos do que acompanhá-los em suas dificuldades do dia a dia.
Quanto ao tratamento dos mais velhos, torna-se rotina colocar os pais já idosos num asilo ou num quartinho no fundo de casa do que tê-los à mesa de jantar e ao convívio dioturno, visto que requerem certos cuidados quanto a higiene e comportamento, esquecem-se que quando crianças causaram mudanças na vida dos pais, com mudanças de fraldas, choros, caprichos e todo cuidado que toda criança demanda em decorrência de seu estado pueril.
Avildo também abordou os aspectos da caridade entre cônjuges, afirmando que o casamento atravessa três fases: nascimento, vivência e envelhecimento. Quando nasce surge com o casamento grandes expectativas entre os cônjuges, entretanto essas expectativas podem transformarem-se em decepção se não houver reciprocidade no bem entre marido e mulher, quando um não se esforça para alegrar o outro há decepção, o segredo para a longevidade de um casamento é esta reciprocidade afirma Avildo, quando o desejo de fazer o outro feliz está no coração dos dois integrantes do casal, quando está em apenas um surge um processo de frustração e o casamento deixa de ser a união de duas almas afins e torna-se uma união de duas almas em conflito. A reciprocidade do bem torna-se portanto um fator fundamental para a coesão de qualquer casal.
Avildo Fioravante faz um chamamento a que todos busquem a prática da caridade em seus lares, preocupando-se com as expectativas uns dos outros para que os lares tornem-se agrupamentos de pessoas amadas e amigas entre si.